Imaginem só, 40% dos consumidores acham os anúncios totalmente insuportáveis1. Estes números fazem com que muita gente se questione: será que o marketing de influência já não tem mais força? Ou será que ele ainda consegue destacar-se no mundo digital de hoje?
O que sabemos é que as coisas mudaram. Os profissionais de marketing agora escolhem pessoas com menos seguidores para promover produtos, em vez dos mega influencers. Essas pessoas normalmente têm entre 10 mil e 100 mil seguidores1. É como se tivéssemos migrado do mundo das grandes produções para algo mais íntimo e autêntico.
Mas há mais a acrescentar à história. É que com os casos de escândalos envolvendo influenciadores e a desconfiança do público a crescer, a autenticidade nas redes sociais tornou-se super importante. Já não é mais suficiente ter muitos seguidores. Agora, é fundamental ser visto como alguém de confiança.
Mas também há sinais bons também. Na Finlândia, por exemplo, jovens que são youtubers começaram a destacar-se com suas marcas pessoais. Até existem algumas escolas que agora ensinam sobre marketing de influência1. O sonho de muitos jovens parece que se tornou realidade: ter aulas sobre como ser um influenciador.
Como já viram pelo carácter opinativo de alguns redactores, meus colegas aqui no Blixtrombilados.pt, vocês já sabem o que achamos da maioria desses cursos, eventos e mentorias sobre marketing digital e seus relacionados, não é? Achamos que a maioria são uma mentira e que não servem absolutamente para nada. Mas isso não é o tema deste artigo.
Recentrando…Mas então, face a estas mudanças da receptividade dos jovens aos anúncios, será que o marketing de influência está falido? Não nos parece.
Ele simplesmente mudou, adaptou-se e evoluiu. Isso é o que abordaremos neste artigo. Esta é a oportunidade ideal de explorarmos o mundo do marketing de influência de hoje em dia.
Pontos-Chave a Reter na Cabeça
- 40% dos consumidores consideram os anúncios absolutamente insuportáveis (há quem no Blixtrombilados use Adblockers em todo o lado)
- O foco do pessoal das agências de Marketing mudou para a escolha de influenciadores com 10 a 100 mil seguidores, no máximo.
- A autenticidade tornou-se crucial no marketing de influência, muito embora o incentivo comercial continue lá e isso tem que se lhe diga 😉
- Parece que as Escolas na Finlândia já ensinam sobre marketing de influência. O sonho para alguns jovens. Um pesadelo para algumas Mães.
- O marketing de influência está a evoluir, não a falir. Tudo na vida é uma constante iteração. Onde há visualizações, há oportunidades para publicitar.
O Panorama Actual do Marketing de Influência
O marketing de influência tem mudado muito nos últimos anos. Vamos lá então falar sobre as grandes mudanças e os desafios dos influenciadores de agora.
A evolução do marketing de influência
O marketing de influência mudou de muitas formas. Agora, não são só as celebridades, que eram poucas e finitas, que vemos. Descobrimos muitos pequenos influenciadores também. Isto deu oportunidades novas, mas trouxe desafios também.
Hoje, há imensas pessoas a querer influenciar. Torna-se difícil destacarem-se. Os consumidores querem experiências únicas e que atendam como uma luva às suas expectativas2.
Desafios enfrentados pelos influenciadores
Os influenciadores precisam de continuar credíveis e alguns sentem-se tentados a usar truques para parecer que têm mais fãs.
Compram likes, compram followers e compram interacções com os posts. Só que essas técnicas, para além de mentirem aos anunciantes e audiências, acabam por afectar a médio prazo a performance dos seus canais.
Os desafios destes novos influenciadores são mais que muitos, entre os quais:
- Terem de continuar a manter a autenticidade nas parcerias pagas (o que é às vezes é difícil, quando o produto não vale nada)
- Lidar com a concorrência crescente ( há sempre alguém novo aparecer, mais divertido, com melhor corpo e mais bonita)
- Adaptar-se às constantes mudanças nos algoritmos das redes sociais (as redes sociais tendem a querer a vender as suas próprias campanhas com banners, ao invés de darem canal aos influencers)
A credibilidade dos influenciadores é testada diariamente, pois é difícil agradar às marcas/sponsors, ao mesmo tempo que se agrada ao público.
O público nas redes sociais e as audiências que subscrevem determinado canal obriga a autenticidade. Não perdoa “fakes” quando os identifica. E é essa mesma autenticidade que atrai mais pessoas para o que eles eventualmente querem vir a promover dos seus sponsors2.
Mudanças nas preferências dos consumidores
Os gostosas audiências web e dos consumidores como um todo, estão sempre a mudar. Agora, há a moda e um especial interesse no Marketing Sensorial e no Branding Sensorial2. Os influenciadores precisam de adaptar o seu conteúdo a essa nova tendência.
O marketing sensorial é uma estratégia que visa estimular os cinco sentidos do consumidor (visão, audição, tacto, olfacto e paladar) para criar ligações emocionais mais fortes com uma marca ou produto . Nas redes sociais, os influenciadores aproveitam esta abordagem de diversas formas:
- Visualmente, utilizam imagens e vídeos de alta qualidade para atrair a atenção dos seguidores.
(as thumbnails dos vídeos são disto um exemplo, para aumentar o CTR – Click Through Rate) - Auditivamente, exploram músicas e sons envolventes nos seus conteúdos.
(usam sons com frequências mais baixas para dar mais drama e causar angústia, por exemplo) - Descrevem texturas e sensações tácteis dos produtos que promovem.
(O acto de tirar o plástico da tela do telemóvel a ser avaliado) - Fazem degustações e descrevem os sabores em tempo real nos seus canais.
(os chamados “food junkies” que vão de restaurante para restaurante, são autênticos poetas que nos levam a salivar à distância) - Cheiram por exemplo as embalagens antes de iniciarem um review a um produto.
(por exemplo, o Nuno Agonia no seu canal tem a mania peculiar de cheirar por vezes as embalagens dos gadgets electrónicos)
É desta forma, através de todas estas técnicas e descrições multi-sensoriais, que os influenciadores têm tentado proporcionar experiências à distância, mais ricas e memoráveis para o seu público-alvo, mesmo que sejam apenas através dos ecrãs.
O sucesso no marketing de influência de hoje depende da capacidade de criar experiências multissensoriais autênticas para o público.
São os estudos que dizem que usar todos os sentidos humanos no conteúdo é muito importante2, e os influenciadores foram obrigados (ou estão a ser obrigados) a alterar as suas técnicas e tácticas para atender a essas novas expectativas.
Fiz para vocês um quadro abaixo que resume como o marketing de influência tem mudado, do passado para o presente.
Aspecto | Passado | Presente |
---|---|---|
Foco principal | Número de seguidores. O que interessava era a força bruta dos números. Quantos mais followers, melhor. | Engajamento autêntico. O que importa são audiências que produzem acções. |
Tipo de conteúdo | Principalmente visual. O que interessava era ter apenas um aspecto bonito no Instagram ou boas thumbs no Youtube. | Multissensorial. Hoje importa tocar em todos os sentidos do público-alvo. |
Relação com marcas | Puramente Transacional. As marcas pagavam, influencer falava da marca. Eram pagos por promoção/menção. A relação terminava aí. | Parceria estratégica. Hoje além de promoverem, “vivem” a marca diariamente e alguns até ajudam a desenhar novos produtos para as marcas. |
O marketing de influência hoje é muito mais desafiante que antigamente. Ser 100% autêntico e criar experiências cativantes é essencial. Só assim é que é possível sair vencedor no meio de tanta concorrência e ao mesmo tempo ser honesto e sincero com as audiências, salvaguardando assim a sua confiança e fidelidade.
Influenciadores Falidos: Mito ou Realidade?
O debate sobre o “marketing de influência falido” corre rápido nas redes sociais. Uns porque querem a desgraça alheia (a desgraça dos influencers), outros porque , sendo influencers ou trabalhando no mercado do marketing digital, estão verdadeiramente preocupados. Mas será mesmo um desastre ou é apenas um mito?
A verdade é que o sucesso no marketing de influência depende de estratégia e de realidade. Não é uma ferramenta mágica, mas sim uma ferramenta que pede planeamento aguçado e uma execução ainda mais brilhante.
Saber olhar para o ROI (Return on Investment) é absolutamente crítico. As empresas descobriram que trabalhar com micro-influenciadores acaba por dar, pelo menos por agora, um retorno do investimento melhor do que com estrelas famosas3.
Os estudos feitos pelos académicos das ciências sociais dizem que assim é porque os micro-influenciadores estão mais próximos do público-alvo, criando interacções mais fortes. A autenticidade agora é essencial.
“O marketing de influência não morreu, apenas mudou. As marcas que se ajustarem verão grandes benefícios, ou pelo menos, continuarão a beneficiar daquele canal de promoção”
Algumas novas estratégias que derivam do marketing de influência estão a surgir. Elas incluem mais diversidade digital, muito multi-canal, e focam-se em nichos e micro-nichos. Só assim é possível criarem-se mensagens relevantes e personalizadas para um público-alvo perdido no meio de tanto ruído digital e de campanhas publicitárias.
Nunca é demais relembrar que o mundo dos negócios muda muito rápido e que só as melhores, as que se conseguem rapidamente adaptar, acabam por perdurar por muitos anos. Atente-se a este curioso facto de que somente 17 empresas das Fortune 500 em 2020 não existiam em 1995. 3. É revelador de que com trabalho e atenção às tendências, é possível avançar e vencer a disrupção tecnológica e de hábitos do consumidor. Adaptar-se é fundamental para a longevidade e sucesso de qualquer empresa
O marketing de influência não acabou; ele evolui e itera. Empresas que adoptarem a mudança, valorizando a autenticidade e ligação umbilical com o consumidor, continuarão a destacar-se no mundo corporativo4.
Estratégias para Revitalizar Campanhas de Influência
Quando o marketing e publicidade feita nas redes sociais está em baixo, é essencial buscar novas formas de atrair a atenção. Partilho agora algumas dicas que me têm ajudado profissionalmente como profissional e académica de marketing digital.
Focar em micro-influenciadores
Investir em micro-influenciadores é uma óptima estratégia. Eles possuem audiências pequenas, porém altamente engajadas e accionáveis. Como já escrevi acima, a sua autenticidade e a sua interacção com os seguidores fazem toda a diferença.
Com os micro-influenciadores, as marcas conseguem atingir nichos e micro-nichos específicos não alcançáveis por nenhum macro-influenciador ou por nenhuma campanha de publicidade display no YouTube ou de CPC na Pesquisa Google, por mais bem segmentada e por melhores personas criadas que seja. É que normalmente é muito difícil superar os laços reais que são criados entre o Bernardo (exemplo fictício) e os seus 200 ou 300 fãs que o acompanham para todo o lado5.
Autenticidade e transparência nas parcerias
É absolutamente vital ser transparente nas parcerias pagas. Devemos deixar claros e expostos os vínculos comerciais. Além disso, é crucial garantir que os influenciadores promovam apenas o que realmente acreditam.
- Divulgação clara de conteúdo patrocinado. Sem subterfúgios, sem publicidade dissimulada, evidenciando se obtiveram ou não recompensa monetária ou em espécie.
- Escolha de influenciadores alinhados com os valores da marca. Não basta ser um “connoisseur” de determinado assunto. A ideologia, o pêndulo político e a religião têm de estar alinhados com o posicionamento da marca.
- Criação de conteúdo autêntico e relevante para o público-alvo. O conteúdo tem de estar mesmo alinhado com as preferências da audiência, sob pena de não converter e ainda pior aparecerem “anti-corpos” em relação à marca.
É a honestidade e a transparência que renovam a confiança dos consumidores no marketing digital. Ela são fulcrais para fugir do marketing mal sucedido6.
Integração com outras tácticas de marketing digital
Integrar as campanhas de influência com outras estratégias de comunicação digital torna-se essencial. Devem-se considerar o SEO, o email marketing, anúncios display na web e redes sociais, bem como os anúncios na pesquisa. A comunicação deve ser multi-meio.
Esta integração fortalece a presença digital. Se ainda houver orçamento, devem-se também considerar outros meios “below the line“, tais como promoções de vendas (cupões, amostras grátis, brindes) ou, por exemplo, programas de fidelização (cartão de pontos para compras recorrentes).
E se ainda houver mesmo muito orçamento, devem-se equacionar meios “above the line“, tais como rádio, ou porque não, televisão. Nunca nos esqueçamos de que o marketing é vital para qualquer empresa5.
A criatividade e a captura de oportunidades são vitais para um lançamento ou relançamento de sucesso para qualquer produto ou serviço.
A minha experiência disse-me, ao longo destes anos todos, que o segredo do negócio é sempre adaptarmo-nos às mudanças no mercado e às necessidades dos clientes56.
Métricas e ROI no marketing de influência moderno
No marketing de influência de hoje em dia, as formas antigas de medir já não chegam. É comum não compreender o porquê de algumas estratégias falharem. Por isso, devemos analisar os resultados de uma forma mais profunda para podermos almejar ter algum sucesso.
A Internet mudou a forma como vemos e fazemos a publicidade. Agora, o foco principal é o consumidor e não só o produto. Essa nova visão impacta tudo, desde os media, até ao poder dos influenciadores7.
Para melhorar a nossa comunicação online, devemos usar outras formas de avaliação. Abaixo estão algumas métricas importantes:
- Taxa de conversão – A percentagem de impactados pela comunicação e que que realizaram a acção desejada.
- Valor do tempo de vida do cliente – A receita total esperada de um cliente durante o seu relacionamento com a empresa.
- Impacto na percepção da marca – Como é que após terminada a comunicação, a marca ficou vista e recordada pelo público.
- Nível de Interacção qualitativa – Interacções significativas e relevantes das audiências com a marca, ou seja, cruzar os KPI com as audiências impactadas.
Eu já trabalho em marketing digital há muito tempo e, se há coisa de que me recordo, é que a crise imobiliária/financeira de 2008 trouxe muitos ensinamentos sobre como saber comunicar em ciclos económicos em baixa. Agora, aplico essas lições ao marketing de influência e, por arrasto, a todo o resto do marketing digital.
Devemos sempre dar destaque à comunicação integrada e, no que diz respeito ao marketing de influência, ajustar e medir muito bem a colaboração entre marcas e influenciadores8.
Para medir o impacto das minhas campanhas, uso ferramentas tecnológicas consideradas por mim condição sine qua non no meu stack tecnológico. Estas ferramentas vão além dos dados básicos de alcance e envolvimento. São ferramentas que, quando operadas em conjunto, dão-me uma visão holística e integrada de como a campanha está realmente a afectar o meu público-alvo.
Métrica | Importância | Ferramenta de Análise |
---|---|---|
Taxa de conversão | Alta | Google Analytics e HotJar. Uma uma de análise quantitativa. Outra de análise qualitativa. |
Valor do tempo de vida do cliente | Média | Um CRM avançado. Uso o Zoho, mas já usei o Hubspot |
Impacto na percepção da marca | Alta | Ferramentas de pesquisas de mercado. Uso há muitos anos a SurveyMonkey |
Nivel de Interacção qualitativa | Média | Análise de sentimento na rede. Durante anos a fio fui uma fã da Sprout, mas hoje sou toda Hootsuite e até tem preço mais em conta |
Com esta abordagem completa, consigo ver o que funciona e o que precisa de ser melhorado em cada campanha. Assim, posso ajustar a estratégia para obter ganhos maiores. No marketing actual, o sucesso não vem só de números, mas do impacto real na marca e nos consumidores.
Conclusão
Depois deste artigo que vos trouxe hoje, partilho convosco a minha ideia formada de que o marketing de influência mudou para sempre. Não está morto, mas evoluiu muito rapidamente para algo muito mais segmentado e personalizado.
Quero também partilhar que as campanhas mal planeadas podem ser um aviso para melhorar e não um desastre ou um fim em si mesmas.
As estratégías fracassadas de marketing de influência são como moda antiga: precisam de ser actualizadas. A autenticidade e a transparência são hoje em dia fundamentais.
O marketing de influência pode tornar-se mais forte. Se soubermos aprender com os erros. É importante inovar e juntar várias estratégias de forma criativa. Assim, podemos usar falhas como trampolins para o nosso sucesso9.
FAQ
O marketing de influência está mesmo falido?
Não, o marketing de influência não acabou. Está a mudar. Enfrenta problemas como a saturação do mercado. Mas, ainda é poderoso com micro-influenciadores, transparência e integração com outras estratégias digitais.
Como posso aumentar a autenticidade e a credibilidade dos influenciadores?
Para mais autenticidade, devem ser escolhidos micro-influenciadores. Eles costumam criar laços reais com a audiência. Parcerias claras e um envolvimento natural são essenciais. A união dos influenciadores com outras tácticas também constrói credibilidade.
Como posso avaliar o retorno sobre o investimento (ROI) do marketing de influência?
Os métodos tradicionais estão a mudar. Agora, olhamos mais para conversões e o impacto na percepção da marca. Com ferramentas analíticas avançadas, algumas com recurso a inteligência artificial, medir o ROI tornou-se bem mais preciso.
São os micro-influenciadores realmente mais eficazes que as celebridades?
Na maioria das vezes, os micro-influenciadores atingem um ROI mais interessante. Eles criam engajamento real (interacções) e ligações mais autênticas. Mas a escolha entre eles e as celebridades deverá depender dos objectivos do projecto e do público-alvo.
Como posso revitalizar uma campanha de influência fracassada?
Para reerguer uma campanha, procurem por autenticidade e integridade. Trabalhem com micro-influenciadores. Deixem claro ao público-alvo de que se tratam de parcerias pagas. E integrem estas acções com SEO e outras iniciativas digitais.
Links de Fontes
- Marketing da influência e autenticidade – https://pt.linkedin.com/pulse/marketing-da-influência-e-autenticidade-antônio-da-silva
- Microsoft Word – Tese_InesGrosso.docx – https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/17634/1/Dissertacao_InesGrosso.pdf
- Como as empresas incumbentes sobrevivem e prosperam – Administração, Marketing e Tecnologia – https://www.bh1.com.br/lideranca/como-as-empresas-incumbentes-sobrevivem-e-prosperam/
- Agências com o Emocional Falido: A Contradição entre Imagem e Realidade no Mercado Publicitário – https://pt.linkedin.com/pulse/agências-com-o-emocional-falido-contradição-entre-imagem-nara-lima-0hmof
- 6 fatores que podem levar a sua empresa à falência – https://gestaoclick.com.br/blog/fatores-que-podem-levar-a-sua-empresa-a-falencia/
- PDF – https://sigarra.up.pt/fep/en/pub_geral.show_file?pi_doc_id=7102
- PDF – https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/1265/1/ATolmasquim.pdf
- XIV seminario de comunicação TEXTE.indd – https://bb.com.br/docs/pub/inst/dwn/XIVSeminarioComunica.pdf
- 5 lições que o empreendedor só aprende depois de falir | Exame – https://exame.com/pme/5-licoes-que-o-empreendedor-so-aprende-apos-falir/